Criptos mais negociadas em fevereiro/23
Inflação e taxa de juros americana volta a assombrar o mercado cripto em fevereiro. Quais criptos foram mais negociadas no período?
Os fantasmas da inflação e taxas de juros americana voltam a rondar o mercado cripto em fevereiro. Bitcoin encerrou o mês no zero-a-zero, após subir cerca de 40% em janeiro. Os preços chegaram a atingir os US$25k, mas voltaram para a região de US$23,5k. O CEO da Digitra.com, Rodrigo Batista, comenta sobre as 5 criptomoedas mais negociadas em fevereiro, segundo o CoinMarketCap.
Stablecoins e as criptos Bitcoin e Ethereum não foram considerados nesta seleção, por sempre ocuparem os primeiros lugares em negociação.
1º - Optimism (OP)
A principal característica da rede Optimism (OP) é a interoperabilidade com a rede Ethereum. Ela atua na operacionalização de Smart Contracts e possibilita mais velocidade nas transações. É mais um protocolo que surge no mercado para tornar a rede Ethereum mais barata e dinâmica. Vários tokens do ecossistema Optmism valorizam em fevereiro depois que a Coinbase lançou um novo protocolo, o Base, em parceria com a rede.
2º - Filecoin (FIL)
O sistema Filecoin possui o mesmo objetivo de serviços de armazenamento de nuvem como o Amazon Web Services e Google Drive, só que é descentralizado. Em fevereiro, o protocolo lançou a plataforma Filecoin Virtual Machine (FVM), que possibilita a construção de Smart Contracts na rede, o que fez o preço do token FIL disparar.
3º - Polygon (MATIC)
Novamente, o token MATIC está entre os mais negociados do mês. No último mês, a rede anunciou o lançamento de um novo produto, a zk-EVM, que gerou algumas controvérsias nas redes sociais. Isso impactou o desempenho do token, entrando em queda no final do mês.
4º - Stacks (STX)
A blockchain Stacks é ligada ao Bitcoin e projetada para possibilitar Smart Contracts e Decentralized Applications (dApps). Sua proposta é unir os recursos DeFi com a segurança da rede Bitcoin. O token STX está entre os mais valorizados em fevereiro.
5º - Litecoin (LTC)
LTC é uma moeda descentralizada criada em 2011 como uma alternativa ao Bitcoin. A rede oferece transações financeiras descentralizadas, só que mais rápidas e com taxas mais baratas. A Litecoin surfou na febre dos "NFTs no Bitcoin" em fevereiro.